TABS

terça-feira, 29 de maio de 2012

O pai dos meus filhos é melhor que o dos teus #2

Numa das vigens PT-AO:

Olha não te esqueças de levar o frasco de Nutella Mustela da M que está na banheira.

O pai dos meus filhos é melhor que o dos teus #1

Agora deu a sugestão do filho (em caso de ser do sexo masculino) se chamar Adolfo.

Ainda lhe perguntei se anadava com fetiches Alemães por trabalharmos numa empresa Germanica.

Népias. Achas que o nome próprio joga bem com o nome de familia.

Adolfo Dias!


Deu como alternativa Rudolfo uma vez que nasce no natal.
Só me saem duques!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A Sul nada de novo

Continuo bloqueada, feliz mas bloqueada.
as vezes quero escrever mas depois as palavras não fluem. Não quero transformar isto no BB e não me apetece expor aqui coisas sobre a gravidez. Se estou feliz? Muito, se estamos felizes? Estamos estasiados, mas queremos manter este estado de excitação apenas para a M que está a delirar com a ideia de um mano mais novo. Afinal vai ser a irmã mais maior, vai querer dividir o quarto, vai ser a princesa e ele o principe. Sim ela já "escolheu" que quer um mano.

Vejo a excitação dela, os planos que uma cabeça de 3 anos podem fazer e vivo a felicidade dela de uma maneira especial. Vivo sem presas, um dia de cada vez. Não estou a gostar desta gravidez pelos azedumes que me tem trazido, mas também não gostei da primeira. Gosto sim de os ter comigo aqui ao meu lado, de lhes ver o rosto, de os cheirar e de saber que são meus (e um bocadinho do Mundo vá). Gost que interajam comigo, gosto de os ajudar a construir castelos no ar e na areia. Gosto de voltar a ser crianças com eles e por eles.

Perdoem-me as gravidas inveteradas, mas não gosto de estar grávida, de vomitar, de engordar, de não dormir e de me sentir um burro de carga. Dispensava estes nove meses na boa. Mas isso sou eu que não bato bem da cabeça. Esta fase para mim não é de graça é de desgraça!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ausência

Há precisamente 2 meses que parei de escrever. As palavras sumiram e eu senti-me ir abaixo aos poucos. O meu estado anímico andava pelas ruas da amargura.

Sarcasmo passou a ser o meu segundo nome e irritação o terceiro. O primeiro era mesmo má-disposição.

Não me morreu ninguém, o Mundo não estava prestes a acabar, não houve catástrofes pessoais ou mundiais, não vi a luz e decidi mudar radicalmente, eu continuei por aqui sem grandes mudanças na minha vida (pensava eu). O mundo estava igual, eu é que não me sentia igual. Senti-me pior e depois sem vontade de nada (só de dormir).

As ultimas semanas foram um turbilhão. Entre pai internado a 8.000 km de distancia, avô com AVC e diabético tipo máximo, baby M um terror, trabalho a 1000, mãe depressiva, irmã revoltada, irmão desempregado, obras na casa angolana, o que menos esperava era um bebé na barriga, mas ele chegou. E com ele chegaram todos os sintomas, aqueles que nunca experimentei na primeira gravidez: sono, letargia, cólicas, enjoos, vómitos (fisiológicos e da alma também) e consequente perda de peso. Toda eu era uma incubadora de doenças.

Concluiu-se com uma possibilidade de aborto que só será posta de parte em inicio de Junho. Está quase. Estou quase a recuperar a minha vida. A recuperar o meu espaço. Tenho 9 meses de preparação e muita coisa para viver antes de hibernar em mais um parto. Tenho muito que gozar a vida. Apesar da viagem aos States ter sido adiada. Tenho muito que aproveitar porque esta será a ultima gravidez (caso tenhamos final feliz).